Ao projetar a sua aposentadoria, talvez você se preocupe com o preço salgado dos planos de saúde. Talvez também pense, olhando para o lado divertido da coisa, que terá mais tempo para viajar, levar o neto ao parque de diversões, fazer aquele curso não profissional que a rotina atribulada lhe impede e aproveitar outras delícias da vida que, obviamente, têm um custo.
Tudo isso precisa entrar, de fato, no cálculo de qual deve ser a sua renda quando você se tornar um aposentado.
Porém, muitas outras despesas que fazem parte hoje de sua rotina vão deixar de existir. Saem da conta a mensalidade do colégio de seus filhos, bem como todas as demais despesas relacionadas à formação e criação deles.
Todas as contas relacionadas ao trabalho, entre gastos com transporte, alimentação e até mesmo a happy hour com os colegas também deixam de consumir o orçamento.
De acordo com especialistas, um aposentado tem um custo de vida 30% menor do que o de um trabalhador da ativa. Claro, isso é uma média, e, como toda média, não faltarão casos diferentes, para cima ou para baixo. Mas, em geral, o custo de vida de um aposentado equivale a 70% do de uma pessoa que ainda está no mercado de trabalho.
Um trabalhador com renda de, digamos, R$ 10 mil por mês não sentirá grande mudança no padrão de vida se em sua aposentadoria obtiver um rendimento mensal de R$ 7.000.
Portanto, na hora de planejar a aposentadoria, você não precisa necessariamente almejar a manutenção da renda que tem atualmente.