Entre as mais de 350 empresas com ações negociadas na Bolsa, as companhias menores, chamadas de small caps, atraem investidores pela possibilidade de ganhos extraordinários.
Afinal, não faltam exemplos de ações que, fora dos holofotes da mídia, dobraram de valor, ou até mais do que isso, num único ano, algo difícil de acontecer em papéis de empresas avaliadas na casa das centenas de bilhões de reais, como a Petrobras.
O sonho de qualquer investidor é descobrir o próximo Magazine Luiza, a varejista que já foi pequena e hoje vale mais do que o Banco do Brasil (BB).
Para entrar em small caps, é preciso, contudo, preparar o espírito para as oscilações bruscas do investimento e um olhar clínico, capaz de separar as ações cujo potencial de valorização está sendo ignorado pela maioria dos investidores daquelas que são pequenas porque simplesmente nunca chegarão a ser grandes.
Small caps não são bilhete premiado de loteria. É um nicho que oferece mais oportunidades e também mais riscos via de regra. O risco pode ser mitigado com conhecimento e quando se paga preços baixos pela ação. Mas há parte do risco que não dá para eliminar.
Rodrigo Weinberg, analista da Suno Research