Investidor com mais dinheiro demanda atendimento especial
Os tempos de taxa básica de juros em dois dígitos fizeram das aplicações em renda fixa uma opção fácil para todos. O investidor não corria risco e vivia contente com um ganho mensal acima de 1%, enquanto os bancos, sem esforço nem sofisticação na alocação de recursos, conseguiam agradar aos clientes. Para adoçar a satisfação do aplicador com mais de R$ 100 mil, por exemplo, bastava um cafezinho e uma agência "prime", sem filas para ser atendido.
Mas os tempos mudaram, a Selic derreteu para uma mínima histórica, e levou junto para perto de zero os rendimentos das aplicações em fundos DI. O ganho fácil acabou, e a necessidade de diversificar investimentos —para produtos de maior risco— entrou na agenda de muitos investidores. Nesse momento, a qualidade de um atendimento profissional do outro lado do balcão ganhou maior peso.