O registro de quase 3 milhões de pessoas físicas na B3 —um número que deve continuar crescendo— comprova o interesse do brasileiro pelo mercado de renda variável. Há vários caminhos para esses investidores operarem na Bolsa, e um deles é a gestão da carteira por conta própria.
Em vez de contratarem os serviços de consultores ou de comprarem cotas de fundos de investimento, há pessoas que preferem ser traders, como são chamados os investidores que decidem por si quais ações, como e quando comprar e vender. Os traders também se encarregam da parte burocrática dos investimentos, o que inclui a administração das despesas com as operações e o planejamento tributário.
Cuidar do próprio portfólio de ações pode ser uma atividade muito interessante para o investidor que tem bastante tempo, disposição, conhecimento e interesse em tudo o que cerca o universo das empresas listadas. O trabalho tende a ser muito rico em termos de atualização e compreensão da economia e do mundo corporativo, além de não ser nada monótono. Mas deve representar muito mais que um hobby: a complexidade da tarefa exige dedicação quase exclusiva.