Os Correios começaram a usar nesta terça-feira (25) o primeiro avião de carga com pintura comemorativa aos seus 359 anos, celebrados em 2022. A data marca o Dia do Carteiro, e foi escolhida especialmente para revelar a nova identidade visual da aeronave.
O modelo é um Boeing 737-400 cargueiro de matrícula PR-SDT. Ele foi fabricado pela empresa norte-americana em 1994 e pode decolar com até 68 toneladas.
A aeronave chegou de manhã ao Aeroporto Internacional de Brasília (DF), onde foi recebida com o tradicional batismo com jatos de água feito pelos caminhões de bombeiros da Inframerica, concessionária que administra o local.
O avião pertence à Sideral Linhas Aéreas, companhia aérea sediada no Paraná. Os Correios têm um contrato com a empresa para o transporte de suas encomendas em dois aviões.
A Sideral também possui aeronaves personalizadas dedicadas ao transporte de produtos comercializados pelo Mercado Livre.
Rede Postal Noturna
Esse avião integra um dos vários contratos das operações da Rede Postal Noturna dos Correios. Criada em 1974, essa rede distribui as correspondências e encomendas da estatal pelo território nacional.
Diariamente, caminhões da empresa transportam cargas para os aeroportos, onde são embarcadas nos aviões das empresas contratadas para os voos para todo o país. Em 2019, foram cerca de 300 toneladas diárias de objetos transportadas pela rede, que existe nos principais aeroportos do Brasil.
Além da correspondência, são transportados jornais, Sedex, encomendas e malotes postais. Toda a movimentação desses itens precisa acontecer de maneira muito rápida, levando apenas 10 minutos em média para descarregar um caminhão com oito toneladas de carga, por exemplo.
Tentativa de criar aérea própria
Os Correios já chegaram a cogitar fazer uma sociedade para ter uma empresa aérea própria. Isso ocorreu em 2014 e, segundo o presidente da estatal à época, Wagner Pinheiro, seriam adquiridos 49% do controle da Rio Linhas Aéreas, que já prestava serviços de transporte de cargas e cartas para os Correios naquele período.
Posteriormente, em 2018, a empresa pública assinou um memorando de entendimento para criar uma empresa privada voltada para o transporte de produtos vendidos pela internet em parceria com a Azul. A participação seria de 49,99% dos Correios e 50,01% da aérea.
No ano seguinte, a Azul anunciou a desistência da criação da parceria para a criação de uma empresa de logística integrada com os Correios.
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