Mídia e Marketing #57: Ricardo Wolff, VP de marketing da Johnson & Johnson
Ricardo Wolff, vice-presidente de Estratégia e Marketing da Johnson & Johnson, é o entrevistado desta semana do podcast Mídia e Marketing, publicado hoje (13).
O executivo comenta sobre tendências que ganharam força e produtos que perderam terreno na "montanha-russa" da pandemia, além de falar sobre como a interação das redes sociais aproximou o consumidor das empresas.
Segundo Ricardo, a J&J trabalhou em 4 grandes frentes durante a pandemia: continuidade dos negócios, bem estar dos funcionários, doação para comunidades e hospitais e, agora, a busca pela vacina.
"Num primeiro momento, houve uma corrida grande por produtos de higiene básica. Uma categoria em especial, a de analgésicos, teve uma busca bastante intensa. Tivemos uma queda de consumo nos produtos de cuidado com a pele. Mas, ao longo do tempo, com a mudança das rotinas que foram priorizadas, a vontade de se cuidar foi crescendo", diz (no arquivo acima, este trecho está a partir de 3:40).
"Mais do que novas tendências surgindo, vimos tendências se acelerando. A ciência ganhou muita força. O consumidor quer saber por que determinado produto é melhor. Esse interesse vem crescendo. Cientistas passaram até a fazer parte das nossas campanhas", afirma (a partir de 7:37).
"A interação aproximou o consumidor das empresas. Parte dessa proximidade pressupõe abrir algumas portas. Quem pensaria que poderia interagir com um cientista da J&J de maneira informal? O consumidor, hoje, tem uma cobrança maior em relação à verdade", declara (a partir de 20:47).
O executivo dá como exemplo a grande reformulação recente na linha Johnson's Baby. "A mudança teve o propósito de dar mais visibilidade à fórmula. Se você não estiver sendo transparente e sincero, você vai ser questionado de uma maneira mais intensa e mais rápida" (a partir de 21:35).
Ricardo ainda explica como é trabalhar a comunicação de marcas que viraram sinônimos de categorias, como Cotonete e Band-Aid.
"São duas marcas que inauguraram categorias no país. Temos histórias sólidas de construção de marcas. O que buscamos é dar alavancas que permitam que elas continuem como marcas fortes. Você tem o atestado que construção de marca foi bem feito quando alguém comprar um Carefree de outra marca'", diz (a partir de 26:40).
Engenheiro de produção, o líder da área de marketing da multinacional no país indica duas mulheres como inspirações para o futuro.
"Liderança feminina é algo que tem feito diferença, que traz um viés mais humano. A Angela Merkel é uma líder muito sólida, em tudo que construiu. Aqui no Brasil, vejo a Luiza Trajano como um exemplo extremamente positivo de executivo que se preocupa com a sociedade", declara (a partir de 32:01).
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