Mídia e Marketing #112: Letícia Mesquita, diretora de marketing da Mitsubishi Motors
Diversas montadoras lançaram, recentemente, programas de assinatura de automóveis. Isso será parte do nosso futuro? A assinatura vai substituir a compra? E por que quase todo comercial de carro ainda é voltado para o público masculino?
Para falar sobre esses (e outros) assuntos, o episódio #112 do programa Mídia e Marketing recebe Letícia Mesquita, diretora de marketing da Mitsubishi Motors.
Leticia ainda fala sobre os desafios de vender carros num mundo completamente digital, onde os consumidores pesquisam (quase) tudo sobre marcas e modelos disponíveis no mercado —veja a entrevista, na íntegra, no vídeo acima.
"Hoje estamos na "era da assistência": precisamos escutar o que o consumidor quer. Nosso grande desafio é saber a hora certa para falar com o consumidor: o que vamos falar, como vamos falar e como chamar atenção dele no meio de tanta coisa", diz Letícia (a partir de 1:37).
E como vender carro por WhatsApp? O avanço da digitalização ajudou a vender mais?
"O consumidor começa a conversa pelo WhatsApp. Ele está super empoderado, já sabe tudo, já viu todos os tutoriais. Na última etapa do (que chamamos) funil de vendas, o vendedor leva o carro para o consumidor fazer o test drive em casa. A vantagem nesse mundo digital é que nosso produto "anda"", declara (a partir de 3:18).
Os programas de assinaturas de carros também têm ganhado espaço entre as montadoras. A Mitsubishi, por exemplo, oferece modelos como o Outlander e a Pajero em contratos de 12 a 36 meses. Segundo Letícia, 5% dos consumidores da marca já preferem este modelo de parceria com a marca.
"O objetivo não é que as pessoas testem o carro: é alcançar um perfil de público que prefere locar e não ter o automóvel. Pessoas que não querem cuidar de IPVA, de revisão, de seguro e nem pensar na revenda. É disso que falamos: desenvolver serviços em função dessas pessoas, escutar o que esses consumidores desejam", diz a executiva (a partir de 8:02).
Letícia, que está na Mitsubishi há 16 anos, ainda fala sobre o fato de o mercado de automóveis ser basicamente masculino -desde as posições de vendas até os comerciais de televisão.
"Estamos mudando isso, aos poucos. O brasileiro é muito apaixonado por carro e isso foi focado na questão estrutural, que meninos brincam de carro. Mas, por exemplo, eu sou diretora de marketing num ambiente masculino e não me importo com isso. Vejo muitas mulheres cuidando de mercados que, até então, eram masculinos. Estamos trabalhando uma nova geração de consumidor e as marcas estão quebrando estes paradigmas", afirma (a partir de 16:39).
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