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Economia


Temer usa discursos para dar indiretas: “tentativas de dificultar” governo

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03/04/2018 13h08

O presidente Michel Temer (MDB) utilizou três agendas diferentes nesta segunda-feira (2) para incluir em seu discurso referências ao que ele classificou de “embaraços e oposições” e “tentativas de dificultar” as atividades de seus quase dois anos de governo. As críticas indiretas de Temer foram manifestações contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, que decretou a prisão temporária de amigos do presidente na última quinta-feira (29), e ao ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que no ano passado apresentou duas denúncias contra Temer –ambas tiveram tramitação congelada pela Câmara dos Deputados. Os episódios, no entanto, não foram citados explicitamente por Temer, que também não falou em nomes. "[Na Constituição] nós quisemos enfatizar o tema das liberdades individuais, do devido processo legal, da obediência estritíssima aos termos da Constituição e da lei. E por isso nós colocamos lá: o Brasil é um Estado democrático de direito", declarou, durante a cerimônia de posse de dois novos ministros e do novo presidente da Caixa Econômica Federal no Palácio do Planalto na manhã de hoje. O presidente ainda disse que “acima de todos nós estão as instituições”, “porque todos nós passaremos, mas as instituições hão de ficar”.