Descarte de embalagens de agrotóxico cresce 8% e chega a 40 mil toneladas
Em 2013, cerca de 40,4 mil toneldas de embalagens de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais brasileiras foram recolhidas e encaminhadas para destino ambientalmente correto. O balanço mostra aumento de 8% em relação ao registrado em 2012.
O dado foi divulgado nesta segunda-deira (27) pelo (inpEV) Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, que representa os fabricantes desses produtos.
A prática é obrigatória para o setor em 2002. Desde então, o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes já ultrapassa 280 mil toneladas, informa o inpEV.
“Em 2014, nossa expectativa é que esse crescimento se acentue e que práticas mais conscientes se espalhem por toda a atividade agrícola”, disse o diretor-presidente do inpEV, João Cesar Rando.
Mato Grosso foi o Estado que mais recolheu embalagens no ano passado: 9.564 toneladas, que representam crescimento de 10% em relação a 2012.
Em seguida, vieram Paraná (5.003 toneladas), São Paulo (4.769), Goiás (4.499) e Rio Grande do Sul (3.753). Juntos, eles responderam por cerca de 70% do total recolhido no país.
Maranhão, Rondônia e Piauí foram os Estados com maior crescimento percentual. O total de embalagens que tiveram destino correto no Maranhão passou de 741 toneladas, em 2012, para 996 no ano passado, com incremento de 35% no descarte adequado.
Em Rondônia, houve crescimento de 30%, tendo passado de 189 toneladas para 246. No Piauí, a coleta aumentou 26%, totalizando 509 toneladas.
Segundo o inpEV, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores. A entrega é feita em 400 unidades de recebimento espalhadas pelo país.
Parte desse insumo é reciclada e novamente transformada em recipiente para o mesmo tipo de produto. Outra parte é incinerada.
Além dos locais fixos de recebimento, unidades itinerantes contribuem para facilitar a entrega de embalagens por produtores que têm propriedades em lugares remotos. Cerca de 10% de todo o material coletado em 2013 foi recolhido nesses postos temporários.
(Com Agência Brasil)
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