Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Carla Araújo

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

PSDB diz que fará resistência no Senado contra a PEC dos Precatórios

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, posa para o UOL, em hotel na Zona Sul de São Paulo.  - Iwi Onodera/UOL
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, posa para o UOL, em hotel na Zona Sul de São Paulo. Imagem: Iwi Onodera/UOL

Do UOL, em Brasília

04/11/2021 13h40

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Apesar de a bancada do PSDB na Câmara votar majoritariamente a favor da PEC dos Precatórios, o presidente do partido, Bruno Araújo, afirmou, nesta quinta-feira (4), que trabalha para que o projeto não avance no Senado.

"Em respeito a compromissos históricos, os senadores defenderão o legado do partido. O PSDB tem convicções já demonstradas de que é possível equacionar políticas de auxílio e distribuição de renda sem ferir de morte o frágil equilíbrio fiscal, ameaçado pela PEC", afirmou o tucano, em nota.

O texto base da PEC foi aprovado na madrugada de hoje com 312 votos a favor, uma margem pequena de apenas quatro votos já que eram necessários 308. A bancada do PSDB, que possui 31 parlamentares, teve 22 votos a favor do texto, seis contrários e três abstenções.

Além da votação dos destaques, o texto ainda precisa ser votado em mais um turno na Câmara antes de ir para o Senado. A expectativa é que a votação seja concluída na semana que vem pelos deputados.

Segundo Araújo, o PSDB no Senado vai se reunir na próxima terça-feira para afirmar posição contrária ao texto da chamada PEC dos Precatórios.

O tucano disse ainda que o PSDB foi o responsável por introduzir programas de transferência de renda no nível federal e a sigla "tem a consciência de que todas as ações de Estado com intuito de proteger os brasileiros mais vulneráveis não podem gerar inflação, recessão e descontrole, por desrespeitar os limites do orçamento".

"A conta retorna justamente para os mais pobres. O partido irá discutir propostas alternativas", afirmou.

O governo trabalha com o prazo final até o dia 17 de novembro para que a proposta seja sancionada a tempo de pagar o auxílio Brasil de R$ 400 como tem prometido o presidente Jair Bolsonaro.