Ibovespa: Guerra na Ucrânia e ata do Copom mexem com o mercado na semana
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Mercados operam de forma mista com a escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia. Uma decisão da Saudi Aramco de aumentar seus preços para clientes da Ásia e da Europa reforça a pressão sobre o petróleo. A semana promete uma bateria de dados econômicos da China, incluindo balança comercial e índices de inflação, enquanto nos Estados Unidos os investidores aguardam pela inflação ao consumidor (CPI) e mais resultados corporativos. No Brasil, teremos a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) amanhã (8), que vai ser importante para convencer os investidores de que o BC seguirá cortando os juros.
Investidores esperam pelo Boletim Focus, que antecede a ata do Copom. A ata, a ser divulgada na terça (8), deve trazer mais elementos sobre a divisão dos votos dos dirigentes do Copom e alguma sinalização sobre a manutenção do ritmo de cortes nos juros. O mercado também aguarda a publicação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), prevista para sexta-feira (11). Nesta semana, ainda está no radar a divulgação de resultados corporativos, com destaque para Itaú e Banco do Brasil.
Índices futuros americanos operam em alta, com a percepção de que o pior da inflação já passou. Os investidores devem continuar acompanhando os próximos indicadores econômicos. Na quinta-feira (10) sai o índice de preços ao consumidor (CPI), que tem sido apontado como fundamental para a a decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve), o Banco Central dos EUA.
Bolsas europeias registram queda, puxadas pelos dados fracos divulgados na Alemanha. A produção industrial alemã recuou 1,5% em junho em relação a maio — o que está muito acima das expectativas, que apostavam em baixa de 0,4%. Além disso, investidores também acompanham a publicação de alguns balanços corporativos, à espera por dados da inflação nos EUA e na China.
Na Ásia, Bolsas fecham sem direção única, em semana com dados importantes da China. O índice Nikkei avançou de 0,19% em Tóquio, e Xangai fechou em queda de 0,59%, enquanto o de Shenzhen caiu 0,66%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou leve baixa de 0,01%. Na Coréia do Sul, o índice Kospi registrou queda de 0,85% em Seul, terminando na mínima do dia, e o índice Taiex fechou em alta de 0,90% em Taiwan. Os investidores monitoram as incorporadoras chinesas, que continuam pressionadas pelos rumores de que o governo poderia assumir o controle da endividada Country Garden, uma das maiores do setor imobiliário. Nesta semana, ainda teremos dados de inflação da China e alguns balanços importantes do setor tecnológico do país.
Hoje é o último dia para investidores reservarem ações da Copel. A demanda para participar dessa oferta bilionária de ações chega próximo de R$ 10 bilhões — o dobro do tamanho original. O preço de venda das ações deve ser definido amanhã (8).
BB Seguridade tem alta de quase 31% no lucro. A BB Seguridade Participações (BBSE3) divulgou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre, crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Este resultado foi impulsionado principalmente pelo desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro. O resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas atingiu R$ 376,1 milhões, alta de 125,9% ante o ano anterior.
Conselho de Administração da BB Seguridade anuncia recompra de ações e pagamento de dividendos. A empresa aprovou a abertura de um programa de recompra de até 64.249.172 ações de emissão, o equivalente a 9,56% do total em circulação. O programa tem duração de 18 meses, com término em 4 de fevereiro de 2025. A BB Seguridade ainda anunciou o pagamento de dividendos referentes ao resultado do primeiro semestre de 2023. O valor é de R$ 1,60763676191 por ação. Os dividendos serão pagos em 28 de agosto, e todos os investidores com ações até o dia 17 terão direito de receber.
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Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na sexta (4):
Dólar: -0,48%, a R$ 4,875
Euro: +0,09%, a R$ 5,366
B3 (Ibovespa): -0,89%, aos 119.507,68 pontos
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