Ibovespa: Dados frustrantes da China e ata do Copom movem o mercado hoje
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No Brasil, ata do Copom está no radar, mas exterior deve prevalecer. Investidores vão repercutir a ata da última reunião do Copom, que traz sinalizações sobre a trajetória de queda dos juros, mas as pressões externas devem se sobressair. A aversão ao risco reflete uma China com nível de atividade menor, com os dados da balança comercial mostrando queda tanto das exportações quanto das importações. Os investidores seguem atentos com as divulgações de resultados corporativos.
Índices futuros americanos operam em baixa. Depois dos eventos com dirigentes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) nesta manhã e dos números da balança comercial chinesa, os investidores vão aguardar pela publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) na quinta-feira (10) e seguir monitorando a reta final da temporada de divulgações de balanços trimestrais.
Bolsas europeias operam em queda, puxadas pela frustração com dados da China. Enquanto isso, no continente, o índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha subiu 6,2% em julho frente ao mesmo mês de 2022 — leitura dentro das expectativas, embora ainda bem acima da meta do Banco Central Europeu (BCE). O mercado ainda espera pela divulgação de dados da inflação nos EUA e na China nesta semana.
Na Ásia, Bolsas fecham o dia sem direção única, mas baixas predominam. A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,25%, e a de Shenzhen caiu 0,33%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou queda de 1,81% e, na Bolsa de Tóquio, o Nikkei fechou em alta de 0,38%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi registrou baixa de 0,26%, emendando sua quinta queda consecutiva. A China registrou queda de 14,5% nas exportações e de 12,4% nas importações em relação a 2022. Ambas as métricas ficaram abaixo das expectativas do mercado, que apostava em redução de 12,5% nas exportações e de 5% nas importações. Já os gastos das famílias no Japão caíram 4,2% na comparação em junho, o quarto mês seguido de queda. Investidores agora aguardam os números da inflação chinesa, que saem amanhã (9, horário local).
No campo corporativo, Itaú divulga lucro no segundo trimestre. O Itaú registrou lucro líquido gerencial de R$ 8,7 bilhões no segundo trimestre, alta de 3,6% em comparação com os três meses anteriores (R$ 8,4 bilhões). Em relação ao mesmo período de 2022 (R$ 7,6 bilhões), o crescimento foi de 13,9%.
Eletrobras antecipa divulgação de balanço trimestral. A Eletrobras reportou lucro líquido de R$ 1,619 bilhão no segundo trimestre, alta de 16% em relação ao R$ 1,401 bilhão acumulado no mesmo período do ano passado. A geração operacional de caixa medida pelo Ebitda foi de R$ 6,595 bilhões de abril a junho de 2023. A margem Ebitda surpreendeu e subiu 24 pontos-base, de 47% no segundo trimestre de 2022 para 71% no mesmo período deste ano.
Direcional também reporta números positivos. A Direcional divulgou lucro líquido de R$ 104,4 milhões no segundo trimestre, 4,6 vezes maior que o registrado nos mesmos três meses de 2022. O Ebitda somou R$ 146,6 milhões, avanço de 56,1% na comparação anual.
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Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na segunda-feira (7):
Dólar: +0,4%, a R$ 4,894
Euro: +0,39%, a R$ 5,386
B3 (Ibovespa): -0,11%, aos 119.379,50 pontos
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