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Ibovespa: Petrobras e fala de Haddad são os destaques do dia

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No Brasil, investidores repercutem o novo Plano Estratégico da Petrobras. O mercado também acompanha o pronunciamento do ministro da Fazendo, Fernando Haddad. Ele comenta, nesta manhã, o veto da PL da desoneração da folha por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O veto integral, além de surpreender o mercado, deve gerar uma forte reação dos parlamentares, em um momento delicado, em que o governo já enfrenta a ameaça de derrubada dos vetos ao Carf e ao arcabouço.

Nos EUA, os futuros das bolsas americanas operam em alta. As bolsas americanas voltam a funcionar hoje, mas com horários reduzidos, mantendo a liquidez baixa. As bolsas em Wall Street vão até às 15h e os Treasuries encerram às 16h. Quanto aos dados econômicos, hoje tem as divulgações dos índices de atividade, os PMIs (composto, serviços e industriais) às 11h45.

Na Europa, as bolsas operam de forma mista, com investidores cautelosos após dados mais fracos sobre a economia da região. Os números finais do PIB da Alemanha para o terceiro trimestre confirmaram uma leitura anterior de contração mensal de 0,1%. O PIB caiu 0,8% em relação ao ano anterior. Outro indicador anunciado hoje foi o índice de sentimento das empresas na Alemanha, que saiu de 86,9 em outubro para 87,3 em novembro. No entanto, ficou abaixo do esperado pelo mercado, que era de 87,5. Os investidores ainda estarão monitorando um discurso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

Na Ásia, as bolsas não tiveram direção única. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,68%, e a de Shenzhen caiu 1,08%. Em Tóquio, o índice Nikkei registrou alta de 0,52%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em queda de 0,73%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve baixa de 1,96%, e o Taiwan, o Taiex caiu apenas 0,04%. As bolsas asiáticas fecharam com baixa liquidez devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA. De positivo, os investidores apostam em mais ajuda do governo para aumentar os estímulos ao setor imobiliário. No entanto, o mercado segue cauteloso quanto ao quadro de dificuldades das empresas desse segmento. Além disso, dados recentes do Índice de Gerentes de Compras (PMI) pelo mundo apontam para uma demanda global ainda contida, o que tende a afetar a recuperação chinesa.

Os preços do petróleo operam em baixa. Investidores estão receosos com a reunião da Opep+, que foi adiada para o dia 30 de novembro, depois de os produtores terem lutado para chegar a um consenso sobre os níveis de produção. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, persistindo o otimismo quanto à ajuda do governo de Pequim para o mercado imobiliário da China.

A Petrobras aprovou o Plano Estratégico para o quinquênio 2024-2028, que prevê investimentos de US$ 102 bilhões nos próximos cinco anos. A cifra informada pela estatal é 31% superior ao plano passado anteriormente, mas ficou em linha com as especulações do mercado de que o valor poderia ultrapassaria a casa dos US$ 100 bilhões. Do montante, US$ 91 bilhões serão direcionados a projetos em implantação e US$ 11 bilhões compostos por projetos em avaliação, sujeitos a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da contratação e execução. O plano prevê o aumento de capacidade de processamento nas refinarias em 225 mil bpd (barris de petróleo por dia) e da produção de diesel em mais de 290 mil bpd, com a entrada de projetos na Refinaria de Abreu e Lima e novas unidades de produção de diesel em mais cinco refinarias. O plano ainda trouxe mudança na distribuição de dividendos. No novo plano, a Petrobras reduziu a previsão de pagamento de dividendos para US$ 40 bilhões a US$ 45 bilhões até 2028, incluindo recompra de ações. O plano de 2022 previa dividendos entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões até 2027.

A S&P rebaixou os ratings de crédito de emissor e emissão do Grupo Casas Bahia, de 'brA-' para 'brBBB-' na escala nacional. A perspectiva do rating de emissor é negativa. Segundo a agência classificadora de risco, os números reportados pela varejista no terceiro trimestre deste ano indicam que o grupo não atingirá as métricas de crédito esperadas.

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Veja o fechamento de dólar, euro e Bolsa na quinta-feira (23):

Dólar: 0,114%, a R$ 4,9068
Euro: 0,3%, a R$ 5,35
B3 (Ibovespa): 0,43%, aos 126.575,75 pontos

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