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Reportagem

Semana com as decisões de juros do Copom e Fed; veja mais destaques

Bom dia, investidor,

Veja os destaques desta semana:

  • Segunda-feira (17): Atividade econômica do Brasil e varejo dos EUA
  • Terça-feira (18): Produção industrial nos EUA
  • Quarta-feira (19): Decisões de juros no Brasil e nos EUA
  • Sexta-feira (21): Receita Tributária Federal de fevereiro

Segunda-feira (17): Atividade econômica do Brasil e varejo dos EUA

  • O dia começa com a divulgação do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) referente a janeiro, às 9h. O indicador é considerado uma espécie de "prévia" do PIB e serve como termômetro da atividade econômica do país.
  • Na última leitura, o índice registrou queda de 0,70% em dezembro, mas encerrou 2024 com crescimento de 3,8%. Na comparação anual, a alta foi de 2,4%. Para 2025, analistas projetam um crescimento mais moderado da economia, diante da expectativa de juros elevados por mais tempo e de um cenário externo desafiador.
  • Nos Estados Unidos, o foco estará na divulgação das vendas no varejo de fevereiro pelo Census Bureau. Na última leitura, referente a janeiro, as vendas caíram 0,9% no mês, o pior desempenho desde março de 2023. A queda foi atribuída a fatores como condições climáticas adversas, incêndios na Califórnia e menor confiança do consumidor, que tem sido pressionada por preocupações com tarifas e desemprego.
  • Para fevereiro, o consenso do mercado projeta uma recuperação de 0,70%. Caso o número venha acima do esperado, pode reforçar a percepção de uma economia americana ainda resiliente, o que poderia influenciar as decisões futuras do Federal Reserve.

Terça-feira (18): Produção industrial nos EUA

  • Amanhã, a atenção dos mercados se volta para os dados da produção industrial de fevereiro nos Estados Unidos, divulgados pelo Federal Reserve. Em janeiro, a produção subiu 0,5%, puxada pelo setor manufatureiro, que avançou 0,8% no mês. O crescimento anual da produção industrial chegou a 2% em janeiro, o maior ritmo desde outubro de 2022, sugerindo uma recuperação gradual do setor.
  • O desempenho da indústria americana será observado de perto, pois pode sinalizar o ritmo da economia e influenciar as expectativas para a política monetária do Fed nos próximos meses.

Quarta-feira (19): Decisões de juros no Brasil e nos EUA

  • A quarta-feira será um dos dias mais importantes da semana para os mercados, com a decisão de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No Brasil, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deve anunciar uma nova alta na taxa Selic, atualmente em 13,25%. O mercado espera um aumento de 1 ponto percentual, levando a taxa para 14,25%. Esse seria o quarto aumento consecutivo neste ciclo de aperto monetário, reforçando o compromisso do Banco Central com o combate à inflação.
  • Além da decisão, os investidores estarão atentos ao comunicado do Copom, que pode trazer pistas sobre os próximos passos da política monetária e o balanço de riscos para a inflação.
  • Nos Estados Unidos, o Federal Reserve também anunciará sua decisão de política monetária ao final da reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto), marcada para os dias 18 e 19 de março. O mercado aposta na manutenção da taxa de juros no intervalo atual de 4,25% a 4,50%, refletindo a postura mais cautelosa do Fed desde o fim de 2024.
  • A inflação americana segue acima da meta de 2%, enquanto o crescimento econômico permanece sólido e o mercado de trabalho ainda mostra força. Essa combinação tem levado o banco central dos EUA a adotar um tom mais conservador, indicando que novos cortes de juros dependerão da evolução dos dados econômicos nos próximos meses.
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Sexta-feira (21): Receita Tributária Federal de fevereiro

  • Para encerrar a semana, a Receita Federal divulgará os dados da arrecadação tributária federal de fevereiro. Na última leitura, referente a janeiro, a arrecadação atingiu R$ 280,6 bilhões, um recorde para o mês. O valor representou um crescimento real de 6,67% em relação a janeiro de 2023, já descontada a inflação.
  • Esse desempenho foi impulsionado pelo efeito de medidas arrecadatórias e pelo bom momento da economia no período anterior. O dado de fevereiro ajudará a entender se a trajetória de crescimento da arrecadação se mantém e poderá influenciar as expectativas sobre o cenário fiscal do país.

Veja o fechamento de dólar e Bolsa na sexta (14):

  • Dólar: 1,00%, a R$ 5,743.
  • B3 (Ibovespa): 2,64%, aos 128.957,09 pontos.

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