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Oferta de emprego deve crescer no 2º semestre, diz coordenador da PED

31/07/2013 17h25

O coordenador da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) da Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), Alexandre Loloian, acredita que a oferta de vagas de emprego deve crescer no segundo semestre deste ano.

Segundo ele, o mercado de trabalho, em geral, fica mais aquecido nos últimos seis meses do ano em comparação ao primeiro semestre.

“A tendência é que a ocupação cresça neste segundo semestre”, disse o economista, ao comentar os resultados da pesquisa, feita em conjunto com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em sete regiões metropolitanas.

O economista destacou que a situação encontrada pela PED no mês de junho não foi tão ruim em comparação aos dados da Pesquisa Mensal de Emprego divulgados, no último dia 24, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A economista do Dieese, Ana Maria Belavenuto, também prevê reação do mercado nos próximos meses. Para ela, a política de desoneração fiscal para as empresas vai sustentar a oferta de vagas.

De acordo com a PED, a taxa de desemprego recuou em junho, passando de 11,2% em maio para 10,9% da PEA (População Economicamente Ativa) no conjunto das sete regiões metropolitanas avaliadas.

Entre os 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, o índice alcançou 11,3% em junho, ante 11,4% em maio. Em junho do ano passado, a taxa ficou em 11,2% e, no mesmo mês de 2011, 11%. O menor indicador foi registrado em 1989, quando alcançou 9,7%.

O número de pessoas na região que buscavam um posto de trabalho, em junho - mês em que foram abertas 18 mil vagas -, soma 1,225 milhão, 10 mil a menos em comparação a maio.

A maior alta (0,7%) foi constatada no setor de comércio e reparação de veículos automotores, que ampliou em 13 mil as contratações, seguido pela construção com crescimento de 0,3% (equivalente a 2 mil vagas); serviços com 0,2% (11 mil postos); e indústria de transformação com 0,2% (3 mil vagas).

Na região, os rendimentos médios cresceram 1,5%, com valor de R$ 1.743.