Merkel adverte Rússia sobre consequências de sua ação na Ucrânia
BERLIM, 13 Mar 2014 (AFP) - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, advertiu nesta quinta-feira a Rússia sobre as consequências extremamente negativas para seu próprios interesses do apoio que o país dá aos planos de adesão à Federação Russa da região ucraniana da Crimeia.
"Se a Rússia prosseguir no mesmo caminho das últimas semanas, não será apenas uma catástrofe para a Ucrânia. Também prejudicará muito a própria Rússia, tanto política como economicamente", declarou Merkel no Parlamento alemão.
A chefe de Governo, que nasceu na então Alemanha Oriental (sob o órbita soviética até a queda do Muro de Berlim), defendeu uma solução aos conflitos na Europa "com os princípios do século XXI" e não com os dos séculos XIX e XX, que levaram o continente a duas guerras mundiais e à Guerra Fria.
Merkel reiterou a aposta na criação de um grupo de contato para encontrar uma solução política e diplomática à crise ucraniana.
Para o presidente russo, Vladimir Putin, o fim da URSS no início dos anos 90 foi uma catástrofe, mas para Merkel, do partido conservador CDU, marcou o início de uma carreira política que a levou ao comando da maior potência econômica europeia.
A chanceler alemã é considerada a figura mais influente da União Europeia na crise da Crimeia, mas tem sido acusada de resistir a optar por uma pressão real sobre a Rússia pelos estreitos laços comerciais de Berlim com Moscou.
"Se a Rússia prosseguir no mesmo caminho das últimas semanas, não será apenas uma catástrofe para a Ucrânia. Também prejudicará muito a própria Rússia, tanto política como economicamente", declarou Merkel no Parlamento alemão.
A chefe de Governo, que nasceu na então Alemanha Oriental (sob o órbita soviética até a queda do Muro de Berlim), defendeu uma solução aos conflitos na Europa "com os princípios do século XXI" e não com os dos séculos XIX e XX, que levaram o continente a duas guerras mundiais e à Guerra Fria.
Merkel reiterou a aposta na criação de um grupo de contato para encontrar uma solução política e diplomática à crise ucraniana.
Para o presidente russo, Vladimir Putin, o fim da URSS no início dos anos 90 foi uma catástrofe, mas para Merkel, do partido conservador CDU, marcou o início de uma carreira política que a levou ao comando da maior potência econômica europeia.
A chanceler alemã é considerada a figura mais influente da União Europeia na crise da Crimeia, mas tem sido acusada de resistir a optar por uma pressão real sobre a Rússia pelos estreitos laços comerciais de Berlim com Moscou.