Banco Central do Brasil corta taxa de juros 0,25 pp, a 14%
Brasília, 19 Out 2016 (AFP) - O Banco Central do Brasil (BCB) reduziu nesta quarta-feira em 0,25 ponto percentual sua taxa de juros, a 14%, baseando-se na melhora das perspectivas de inflação e de uma retomada da economia em recessão.
"A evidência disponível é compatível com a estabilização recente da economia brasileira e a possível retomada gradual da atividade econômica", afirmou o Comitê de Política Monetária (Copom) do BCB.
Trata-se do primeiro corte da Selic em mais de três anos, após um ciclo de ajuste monetário destinado a conter uma inflação crescente.
A taxa chegou a 14,25% em julho de 2015, como parte de um ciclo de altas destinado a enfrentar o aumento dos preços registrado nesse ano, que fechou com uma inflação de 10,67%, a maior em treze anos.
"O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias", afirmou a instituição.
"O Comitê avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%", acrescentou.
Os analistas antecipavam que o Copom optaria por uma redução a partir de outubro, sua penúltima reunião de 2016.
Os 14% anuais do Brasil ainda são considerados elevados, muito acima dos 10% da Rússia, dos 6,25% da Índia e dos 4,75% do México, outros gigantes emergentes.
Juros altos freiam o acesso ao crédito e desestimulam os investimentos na área produtiva, porque existe um retorno mais seguro no mercado de renda, apontam os analistas.
"A evidência disponível é compatível com a estabilização recente da economia brasileira e a possível retomada gradual da atividade econômica", afirmou o Comitê de Política Monetária (Copom) do BCB.
Trata-se do primeiro corte da Selic em mais de três anos, após um ciclo de ajuste monetário destinado a conter uma inflação crescente.
A taxa chegou a 14,25% em julho de 2015, como parte de um ciclo de altas destinado a enfrentar o aumento dos preços registrado nesse ano, que fechou com uma inflação de 10,67%, a maior em treze anos.
"O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias", afirmou a instituição.
"O Comitê avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%", acrescentou.
Os analistas antecipavam que o Copom optaria por uma redução a partir de outubro, sua penúltima reunião de 2016.
Os 14% anuais do Brasil ainda são considerados elevados, muito acima dos 10% da Rússia, dos 6,25% da Índia e dos 4,75% do México, outros gigantes emergentes.
Juros altos freiam o acesso ao crédito e desestimulam os investimentos na área produtiva, porque existe um retorno mais seguro no mercado de renda, apontam os analistas.