Serviço de Inteligência venezuelano busca gravação em rádio de Caracas
Caracas, 28 Ago 2017 (AFP) - Agentes de Inteligência da Venezuela entraram armados, nesta segunda-feira, em uma estação de rádio em Caracas, de onde levaram a gravação de uma entrevista, denunciou nesta segunda o Sindicato de Trabalhadores da Imprensa (SNTP).
"Foi uma comissão do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) pedir a cópia de uma entrevista com manifestantes (opositores). Entraram com armas grandes, o que gerou nervosismo. Não sei que investigação está em curso", disse à AFP Marco Ruiz, secretário-geral do sindicato.
A invasão aconteceu quando estava prestes começar um programa apresentado por Caterina Valentino, jornalista e apresentadora de televisão famosa no país. A transmissão, contudo, não foi afetada.
Na noite de sexta-feira passada, a estatal Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) tirou do ar as emblemáticas emissoras 92.9 Tu FM e Mágica 91.1 FM, com quase 30 anos de atividades, o que motivou um protesto de comunicadores no dia seguinte.
Segundo o sindicato dos jornalistas, 49 veículos de comunicação foram fechados pelo governo do presidente Nicolás Maduro em 2017, em sua maioria emissoras de rádio.
Ruiz acusou o governo de Maduro de promover "uma política sistemática de encurralamento e asfixia de espaços para o exercício da livre expressão, da crítica e da dissidência".
Na última quarta, por decisão da Conatel, os canais colombianos Caracol e RCN foram tirados do ar.
"Foi uma comissão do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) pedir a cópia de uma entrevista com manifestantes (opositores). Entraram com armas grandes, o que gerou nervosismo. Não sei que investigação está em curso", disse à AFP Marco Ruiz, secretário-geral do sindicato.
A invasão aconteceu quando estava prestes começar um programa apresentado por Caterina Valentino, jornalista e apresentadora de televisão famosa no país. A transmissão, contudo, não foi afetada.
Na noite de sexta-feira passada, a estatal Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) tirou do ar as emblemáticas emissoras 92.9 Tu FM e Mágica 91.1 FM, com quase 30 anos de atividades, o que motivou um protesto de comunicadores no dia seguinte.
Segundo o sindicato dos jornalistas, 49 veículos de comunicação foram fechados pelo governo do presidente Nicolás Maduro em 2017, em sua maioria emissoras de rádio.
Ruiz acusou o governo de Maduro de promover "uma política sistemática de encurralamento e asfixia de espaços para o exercício da livre expressão, da crítica e da dissidência".
Na última quarta, por decisão da Conatel, os canais colombianos Caracol e RCN foram tirados do ar.