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Renault nega fraude na remuneração de Ghosn em 2017 e 2018

10/01/2019 20h42

Paris, 10 Jan 2019 (AFP) - A investigação interna da Renault sobre remuneração de seu presidente Carlos Ghosn chegou à conclusão de que não houve fraude em seus pagamentos nos anos de 2017 e 2018, informou o grupo nesta quinta-feira.

Contudo, a montadora francesa disse em comunicado que "conforme a petição inicial, a missão [de investigação] continuará sobre os exercícios anteriores".

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A Renault explicou que os primeiros resultados da investigação interna foram apresentados aos gestores da companhia nesta quinta em uma "reunião de informação".

Segundo fontes concordantes, não foi adotada qualquer decisão durante esta reunião, em especial sobre o futuro de Carlos Ghosn na chefia da Renault.

Ghosn foi destituído no final de novembro da presidência da Nissan, sócia da Renault dentro da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi presidida pelo brasileiro de origem franco-libanesa.

Esta reunião extraordinária, organizada na sede da Renault em Paris, pretendia "avaliar o progresso" da investigação interna lançada no final de novembro pelo grupo, após a justiça japonesa deter e denunciar o Executivo.

A reunião ocorre após a Nissan "reafirmar seu compromisso com a aliança com Renault e Mitsubishi Motors", durante reunião de seu conselho de administração.

Carlos Ghosn foi detido em 19 de novembro no Japão e denunciado por sonegação fiscal.

A justiça japonesa deverá anunciar uma decisão nesta sexta-feira sobre o futuro judicial de Ghosn.

Em depoimento na terça-feira a um juiz de Tóquio, Ghosn negou todas as acusações: "Estou sendo acusado falsamente e, preso de maneira injusta".

Seu pedido de suspensão da prisão preventiva foi rejeitado.

Segundo a imprensa japonesa, Ghosn pode ser denunciado por dois outros crimes nesta sexta-feira: abuso de confiança e sonegação de impostos entre 2015 e 2018.

Ghosn está em prisão preventiva desde 19 de novembro e poderá ter sua detenção prorrogada por vários meses, até seu julgamento.

vab/fka/ll/lr

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