Pompeo pede que Pequim "reconsidere" expulsão de jornalistas americanos
Washington, 17 Mar 2020 (AFP) - O chefe da diplomacia dos EUA, Mike Pompeo, pediu a Pequim nesta terça-feira que reconsidere suas expulsões de jornalistas americanos, observando que a China se beneficia da mídia livre em meio à crise global da saúde causada pelo novo coronavírus.
"Lamento hoje a decisão da China de impedir que a imprensa mundial funcione livremente, o que seria francamente bom para o povo chinês nestes tempos globais de desafios incríveis, onde mais informações e mais transparência é o que salvará vidas", afirmou Pompeo em coletiva de imprensa.
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"Isso é lamentável", disse o secretário de Estado. "Espero que eles reconsiderem" essa decisão que "impede o mundo de saber o que realmente está acontecendo no país", acrescentou.
As autoridades chinesas anunciaram nesta terça-feira que jornalistas americanos do New York Times, Washington Post e Wall Street Journal devem devolver suas credenciais de imprensa dentro de duas semanas, o que equivale a uma expulsão de fato.
Segundo a diplomacia chinesa, trata-se de uma resposta à decisão "escandalosa" de Washington de reduzir drasticamente o número de cidadãos chineses autorizados a trabalhar para cinco meios de comunicação de Pequim nos Estados Unidos.
"Não é o mesmo", protestou Pompeo. "As pessoas que identificamos há algumas semanas" eram "membros das organizações de propaganda chinesas" que não desfrutam da "liberdade" da imprensa em seu país, argumentou.
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