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UE diz ter pago R$ 175 bi à Rússia por energia desde o início da guerra

Valor enviado à Ucrânia em ajuda militar foi 35 vezes menor, segundo representante da UE para Política Externa Imagem: Ina Fassbender/AFP

Em Estrasburgo (França)

06/04/2022 08h48Atualizada em 06/04/2022 08h53

Os países da UE (União Europeia) já pagaram pelo menos 35 bilhões de euros (cerca de R$ 175 bilhões) à Rússia por meio da importação de fontes de energia desde o início da invasão à Ucrânia, em 24 de fevereiro.

O número foi revelado hoje, em meio às discussões no bloco para endurecer as sanções contra o governo da Rúsia, que ainda se beneficia da alta dependência da UE em relação a Moscou para satisfazer as próprias necessidades energéticas.

Imagem: Arte UOL

"Demos 1 bilhão de euros (cerca de R$ 5 bilhões) à Ucrânia [em ajuda militar]. Pode parecer muito, mas é aquilo que pagamos diariamente a Putin por energia. Desde que iniciou a guerra, já demos [à Rússia] 35 bilhões de euros", afirmou o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, durante a plenária do Europarlamento em Estrasburgo.

Na última terça (5), a Comissão Europeia, poder Executivo do bloco, anunciou um quinto pacote de sanções contra Moscou, que prevê a proibição de importação de carvão russo pelos estados-membros, mas não inclui o setor de petróleo e gás.

"Não serão as últimas sanções. Precisamos pensar no petróleo e em um sistema bancário que limite de verdade as rendas derivantes dos combustíveis fósseis para a Rússia", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Parlamento da UE.

Já o chefe de Conselho Europeu, Charles Michel, escreveu no Twitter que, "cedo ou tarde", o bloco precisará adotar medidas contra "o petróleo e até contra o gás" da Rússia.

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