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Goldman Sachs eleva projeção para o minério após corte da Vale

Jake Lloyd-Smith e Krystal Chia

30/01/2019 09h30

(Bloomberg) -- Os mercados de minério de ferro ainda estão desarranjados, tentando digerir o plano da Vale de cortar a produção após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG): os preços estão subindo, juntamente com as ações das mineradoras rivais, e há especulações de que o impacto sobre a oferta global pode ser mais severo se outros produtores no Brasil forem afetados.

A queda nos preços internacionais depende da real extensão da perda de produção para a oferta global. O Goldman Sachs elevou em US$ 10 a previsão para o contrato futuro de três meses do minério de ferro, para US$ 80 por tonelada métrica, considerando redução nos contratos de produção da Vale entre 10 milhões e 15 milhões de toneladas este ano.

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O modelo do banco também prevê possíveis preços, caso o declínio da produção seja mais severo. Cenários de teste de estresse incluem até uma perda de 50 milhões de toneladas. Sob essa possibilidade, o minério de ferro pode atingir US$ 110 a tonelada neste trimestre, segundo relatório. A última vez que o preço à vista chegou a US$ 100 foi em 2014.

A tabela a seguir lista os números do relatório do GS:

Para contatar o editora responsável por esta notícia: Daniela Milanese, dmilanese@bloomberg.net

Repórteres da matéria original: Jake Lloyd-Smith em Cingapura, jlloydsmith@bloomberg.net;Krystal Chia em Cingapura, kchia48@bloomberg.net

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