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Girafas ganham proteção limitada em encontro internacional

Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagens votou a favor da proteção das girafas do comércio desregulado das partes do corpo do animal - Thomas Mukoya/Reuters
Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagens votou a favor da proteção das girafas do comércio desregulado das partes do corpo do animal Imagem: Thomas Mukoya/Reuters

Antony Sguazzin

23/08/2019 13h02

As girafas ganharam alguma proteção e uma tentativa de reabrir o comércio de marfim de elefantes foi recusada em encontro internacional em Genebra.

Os estados membros da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagens votaram pela proteção das girafas, o mamífero mais alto do mundo, do comércio desregulado das partes do corpo do animal. Eles também rejeitaram uma tentativa dos estados da África Austral de obter permissão para vender seus estoques de marfim.

A população de girafas, encontrada na África, caiu cerca de 40% nas últimas três décadas, para cerca de 100 mil e muitas delas agora vivem em bolsões isolados de habitat em todo o continente. A medida foi proposta por Chade, Quênia, República Centro-Africana, Mali, Níger e Senegal.

"Enquanto as girafas são vítimas de caça ilegal por carne, ossos, pele e pêlos da cauda, há também uma quantidade significativa de comércio internacional de suas esculturas ósseas e troféus", disse o Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal em declaração.

A proposta sobre o marfim de elefantes foi apresentada por Botsuana, Zimbábue e Namíbia e rejeitada por 101 votos a 23.

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