Fechamento da TransAsia desencadeia vários protestos em Taiwan
Taipé, 23 nov (EFE).- O repentino anúncio de dissolução da companhia aérea TransAsia, do Taiwan, provocou fortes protestos de seus 1.795 funcionários e sérias preocupações nas agências de viagens.
A empresa iniciou hoje sua primeira negociação com representantes sindicais, após uma noite de protestos, e prometeu "cumprir com todas suas responsabilidades".
Após o anúncio do fechamento da TransAsia, seus funcionários formaram uma nova representação sindical e protestaram na frente da sede da empresa, pedindo melhores condições do que as previstas na Lei do Trabalho para as demissões, segundo o porta-voz sindical, Pang Min-yi.
A companhia aérea apresentou um plano de demissão em massa, confirmou o Departamento de Trabalho de Taipé e, segundo seus próprios dados, seu fechamento afetará cerca de 100 mil passageiros, que devem ser compensados.
Após o anúncio na terça-feira do fechamento da companhia aérea por causa de dificuldades financeiras, seu presidente, Vincent Lin, explicou que nos dez primeiros meses de 2016, a empresa teve prejuízo de US$ 84,38 milhões.
"As perspectivas para o futuro não são otimistas, tivemos que tomar a dolorosa decisão de dissolver a companhia", anunciou Lin em entrevista coletiva.
Lin disse que TransAsia tem fundos suficientes para cobrir os pagamentos aos passageiros, funcionários e fornecedores, com um capital desembolsado de mais de US$ 218,75 milhões e ativos no valor de quase US$ 156,25 milhões, superando os seus passivos.
A empresa dispõe de um fundo mútuo de US$ 37,50 milhões e espera dedicar parte desta quantia para indenizar os funcionários pela demissão e indenizar os passageiros, disse o executivo-chefe da empresa, Liu Tung-ming.
Os acidentes de 2014 e 2015 (com 91 mortos no total), a forte concorrência no setor e a queda do turismo chinês para Taiwan, são alguns dos fatores que contribuíram para o acúmulo de perdas na empresa.
A empresa iniciou hoje sua primeira negociação com representantes sindicais, após uma noite de protestos, e prometeu "cumprir com todas suas responsabilidades".
Após o anúncio do fechamento da TransAsia, seus funcionários formaram uma nova representação sindical e protestaram na frente da sede da empresa, pedindo melhores condições do que as previstas na Lei do Trabalho para as demissões, segundo o porta-voz sindical, Pang Min-yi.
A companhia aérea apresentou um plano de demissão em massa, confirmou o Departamento de Trabalho de Taipé e, segundo seus próprios dados, seu fechamento afetará cerca de 100 mil passageiros, que devem ser compensados.
Após o anúncio na terça-feira do fechamento da companhia aérea por causa de dificuldades financeiras, seu presidente, Vincent Lin, explicou que nos dez primeiros meses de 2016, a empresa teve prejuízo de US$ 84,38 milhões.
"As perspectivas para o futuro não são otimistas, tivemos que tomar a dolorosa decisão de dissolver a companhia", anunciou Lin em entrevista coletiva.
Lin disse que TransAsia tem fundos suficientes para cobrir os pagamentos aos passageiros, funcionários e fornecedores, com um capital desembolsado de mais de US$ 218,75 milhões e ativos no valor de quase US$ 156,25 milhões, superando os seus passivos.
A empresa dispõe de um fundo mútuo de US$ 37,50 milhões e espera dedicar parte desta quantia para indenizar os funcionários pela demissão e indenizar os passageiros, disse o executivo-chefe da empresa, Liu Tung-ming.
Os acidentes de 2014 e 2015 (com 91 mortos no total), a forte concorrência no setor e a queda do turismo chinês para Taiwan, são alguns dos fatores que contribuíram para o acúmulo de perdas na empresa.