Argentinos fazem nova greve por melhoria salarial
Buenos Aires, 12 abr (EFE).- A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), o sindicato que reúne a maioria dos funcionários públicos argentinos, realiza nesta quarta-feira uma nova jornada de greve para pedir aumento de salário.
"A greve de funcionários estatais acontece em um contexto no qual o governo de Mauricio Macri ignora os trabalhadores e trabalhadoras perante a perda de poder aquisitivo", apontou, em comunicado, a direção da ATE.
De acordo como o sindicato, durante o ano passado a inflação anual - sobre a qual só existem dados parciais por conta da reestruturação do organismo encarregado das estatísticas - foi de mais de 40% e o salário dos servidores aumentou apenas 31%.
"E continuamos perdendo em 2017. É por tal motivo que, exigimos ao governo nacional e ao governo da cidade de Buenos Aires a imediata reabertura das (negociações) paritárias sem limites porque não queremos discutir só o salário de 2017, mas também os nove pontos que perdemos durante o ano passado", acrescentou.
A greve será complementada com mobilizações, como a que vai fechar duas das principais avenidas do centro de Buenos Aires ao meio-dia. Os hospitais da capital do país só atenderão emergências e vão funcionar com uma quantidade mínima de profissionais.
A greve acontece em um contexto de crescente tensão entre o governo e os sindicatos, que na semana passada realizaram a primeira greve geral depois do início do mandato de Mauricio Macri. O conflito mais intenso, atualmente, é o do sindicato dos professores - também por razões salariais -, que ontem fizeram a nona paralisação do ano.
"A greve de funcionários estatais acontece em um contexto no qual o governo de Mauricio Macri ignora os trabalhadores e trabalhadoras perante a perda de poder aquisitivo", apontou, em comunicado, a direção da ATE.
De acordo como o sindicato, durante o ano passado a inflação anual - sobre a qual só existem dados parciais por conta da reestruturação do organismo encarregado das estatísticas - foi de mais de 40% e o salário dos servidores aumentou apenas 31%.
"E continuamos perdendo em 2017. É por tal motivo que, exigimos ao governo nacional e ao governo da cidade de Buenos Aires a imediata reabertura das (negociações) paritárias sem limites porque não queremos discutir só o salário de 2017, mas também os nove pontos que perdemos durante o ano passado", acrescentou.
A greve será complementada com mobilizações, como a que vai fechar duas das principais avenidas do centro de Buenos Aires ao meio-dia. Os hospitais da capital do país só atenderão emergências e vão funcionar com uma quantidade mínima de profissionais.
A greve acontece em um contexto de crescente tensão entre o governo e os sindicatos, que na semana passada realizaram a primeira greve geral depois do início do mandato de Mauricio Macri. O conflito mais intenso, atualmente, é o do sindicato dos professores - também por razões salariais -, que ontem fizeram a nona paralisação do ano.