Garea destaca importância da Agência Efe na divulgação do idioma espanhol
(Atualiza com apoio da indicação pelo Congresso).
Madri, 25 jul (EFE).- O candidato proposto pelo governo da Espanha para assumir a presidência da Agência Efe, o jornalista Fernando Garea, ressaltou nesta quarta-feira a importância da empresa para a projeção do país no exterior, especialmente na América Latina, assim como do idioma espanhol pelo mundo.
Garea esteve hoje na Comissão de Nomeações do Congresso da Espanha e definiu o jornalismo de agência como o mais puro e imprescindível. Além disso, o indicado defendeu a relevância da Efe para o direito democrático do acesso à informação.
Após ouvir o discurso de Garea, a comissão deu sinal verde à nomeação do jornalista com o apoio de todos os grupos parlamentares. O parecer positivo será levado à presidente do Congresso, Ana Pastor, que repassará o documento ao governo.
O jornalista, para quem uma agência pública deve promover a neutralidade e a pluralidade, afirmou que o "trabalho essencial" como presidente da Efe será a "defesa da dignidade" e o "respeito aos jornalistas", as únicas garantias para que todos possam cumprir a função democrática de prestar serviços aos cidadãos.
Nesse sentido, Garea prometeu que defenderá os funcionários da agência pública, destacando que a eficácia e a transparência do uso do dinheiro público devem ser respeitados.
O presidente da Efe também estabeleceu um roteiro de prioridades para comandar a agência. Uma das medidas é rejuvenescer o quadro de funcionários, que tem uma média de 49 anos.
"Acredito que nas redações é necessário ter referências com experiência, mas também é preciso a incorporações de jovens que forneçam visões diferentes e atualizem as tecnologias", disse.
No discurso, Garea lembrou como a crise econômica que afetou a Espanha "maltratou os jornalistas". No caso da Efe, a situação provocou cortes que diminuíram o número de funcionários e reduziram o salário dos trabalhadores em até 40%.
Garea, que será nomeado presidente da Efe pelo conselho de administração da agência na próxima sexta-feira, anunciou que restabelecerá o mais rápido possível o Conselho de Redação.
"Ele foi incompreensivelmente dissolvido. Não concebo uma redação sem debate profissional e discussão. O jornalismo é troca de opiniões e pontos de vista. E um Conselho de Redação é o instrumento para esse controle profissional e para a participação dos trabalhadores", destacou.
O indicado também pretende implementar um plano de igualdade mais "ambicioso e atualizado", promovendo mulheres para postos de responsabilidade e que permita detectar e evitar situações de desigualdade
Garea agradeceu a todos os grupos parlamentares pelo apoio recebido e revelou que dialogou com diferentes porta-vozes dos partidos antes de aceitar a nomeação para comandar a Efe.
O jornalista, que destacou estar preocupado com a situação econômica da agência e que se empenhará em conseguir a viabilidade financeira da empresa, se comprometeu a exercer sua função com neutralidade, profissionalismo e independência. Garea, porém, disse que sentirá saudades do jornalismo político que fez durante décadas.
"Confesso a vocês, no pessoal, que sentirei saudades. Terei que vir quando os senhores me convoquem, mas no dia a dia sentirei saudades do Congresso, dos corredores. E pediria a vocês, por favor, que respeitemos os jornalistas", concluiu Garea.
Madri, 25 jul (EFE).- O candidato proposto pelo governo da Espanha para assumir a presidência da Agência Efe, o jornalista Fernando Garea, ressaltou nesta quarta-feira a importância da empresa para a projeção do país no exterior, especialmente na América Latina, assim como do idioma espanhol pelo mundo.
Garea esteve hoje na Comissão de Nomeações do Congresso da Espanha e definiu o jornalismo de agência como o mais puro e imprescindível. Além disso, o indicado defendeu a relevância da Efe para o direito democrático do acesso à informação.
Após ouvir o discurso de Garea, a comissão deu sinal verde à nomeação do jornalista com o apoio de todos os grupos parlamentares. O parecer positivo será levado à presidente do Congresso, Ana Pastor, que repassará o documento ao governo.
O jornalista, para quem uma agência pública deve promover a neutralidade e a pluralidade, afirmou que o "trabalho essencial" como presidente da Efe será a "defesa da dignidade" e o "respeito aos jornalistas", as únicas garantias para que todos possam cumprir a função democrática de prestar serviços aos cidadãos.
Nesse sentido, Garea prometeu que defenderá os funcionários da agência pública, destacando que a eficácia e a transparência do uso do dinheiro público devem ser respeitados.
O presidente da Efe também estabeleceu um roteiro de prioridades para comandar a agência. Uma das medidas é rejuvenescer o quadro de funcionários, que tem uma média de 49 anos.
"Acredito que nas redações é necessário ter referências com experiência, mas também é preciso a incorporações de jovens que forneçam visões diferentes e atualizem as tecnologias", disse.
No discurso, Garea lembrou como a crise econômica que afetou a Espanha "maltratou os jornalistas". No caso da Efe, a situação provocou cortes que diminuíram o número de funcionários e reduziram o salário dos trabalhadores em até 40%.
Garea, que será nomeado presidente da Efe pelo conselho de administração da agência na próxima sexta-feira, anunciou que restabelecerá o mais rápido possível o Conselho de Redação.
"Ele foi incompreensivelmente dissolvido. Não concebo uma redação sem debate profissional e discussão. O jornalismo é troca de opiniões e pontos de vista. E um Conselho de Redação é o instrumento para esse controle profissional e para a participação dos trabalhadores", destacou.
O indicado também pretende implementar um plano de igualdade mais "ambicioso e atualizado", promovendo mulheres para postos de responsabilidade e que permita detectar e evitar situações de desigualdade
Garea agradeceu a todos os grupos parlamentares pelo apoio recebido e revelou que dialogou com diferentes porta-vozes dos partidos antes de aceitar a nomeação para comandar a Efe.
O jornalista, que destacou estar preocupado com a situação econômica da agência e que se empenhará em conseguir a viabilidade financeira da empresa, se comprometeu a exercer sua função com neutralidade, profissionalismo e independência. Garea, porém, disse que sentirá saudades do jornalismo político que fez durante décadas.
"Confesso a vocês, no pessoal, que sentirei saudades. Terei que vir quando os senhores me convoquem, mas no dia a dia sentirei saudades do Congresso, dos corredores. E pediria a vocês, por favor, que respeitemos os jornalistas", concluiu Garea.