Procuradoria de Tóquio pedirá que prisão provisória de Ghosn seja prorrogada
Tóquio, 29 nov (EFE).- A Procuradoria de Tóquio vai pedir que seja prorrogado o período de detenção provisória do ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn, que vence amanhã, informaram nesta quinta-feira à agência local "Kyodo" fontes que conhecem o caso.
Ghosn, de 64 anos, foi detido em Tóquio no último dia 19 acusado de ter ocultado das autoridades parte da renda que ele tinha recebido e que receberia futuramente da Nissan.
O período de detenção provisória, inicialmente de 48 horas, foi ampliado até 30 de novembro e, de acordo com as fontes consultadas pela "Kyodo", a Procuradoria tem a intenção de pedir ao juiz que seja estendido por mais dez dias.
A Procuradoria pode solicitar esse período adicional de detenção enquanto continuam as investigações, e não poderá pedir outra prorrogação. Uma vez completado o prazo adicional, o órgão terá que decidir se acusa formalmente ao ex-presidente da Nissan.
Ghosn é acusado de não declarar 5 bilhões de ienes (cerca de R$ 170 milhões) que supostamente recebeu entre 2011 e 2014.
Boa parte desse dinheiro é referente a quantias que o empresário receberia quando deixasse de ser presidente da Nissan, verbas que, segundo alguns analistas jurídicos, deveriam ter sido declaradas.
Na quinta-feira passada, Ghosn foi afastado de suas funções na Nissan e na última segunda-feira também foi substituído na presidência da Mitsubishi, outra fabricante de automóveis controlada pela Nissan e que também era dirigida pelo empresário.
Ghosn, de 64 anos, foi detido em Tóquio no último dia 19 acusado de ter ocultado das autoridades parte da renda que ele tinha recebido e que receberia futuramente da Nissan.
O período de detenção provisória, inicialmente de 48 horas, foi ampliado até 30 de novembro e, de acordo com as fontes consultadas pela "Kyodo", a Procuradoria tem a intenção de pedir ao juiz que seja estendido por mais dez dias.
A Procuradoria pode solicitar esse período adicional de detenção enquanto continuam as investigações, e não poderá pedir outra prorrogação. Uma vez completado o prazo adicional, o órgão terá que decidir se acusa formalmente ao ex-presidente da Nissan.
Ghosn é acusado de não declarar 5 bilhões de ienes (cerca de R$ 170 milhões) que supostamente recebeu entre 2011 e 2014.
Boa parte desse dinheiro é referente a quantias que o empresário receberia quando deixasse de ser presidente da Nissan, verbas que, segundo alguns analistas jurídicos, deveriam ter sido declaradas.
Na quinta-feira passada, Ghosn foi afastado de suas funções na Nissan e na última segunda-feira também foi substituído na presidência da Mitsubishi, outra fabricante de automóveis controlada pela Nissan e que também era dirigida pelo empresário.