Após encontro com Temer, presidente da Firjan defende aprovação de reformas
Carla Araújo
Brasília
16/05/2017 16h26
Ao defender os ajustes nas contas públicas, Vieira disse ainda que "a população brasileira vai ter que pagar essa conta". Segundo ele, ao propor a reforma trabalhista o governo vai conseguir gerar mais emprego e, no caso da previdenciária, vai evitar um "entulho" para as futuras gerações.
O presidente da Firjan admitiu que as mudanças que foram feitas no texto principal da reforma da Previdência, que era "mais dura", não podem continuar acontecendo para não desfigurar a proposta e a sua eficiência. "Quero pedir atenção aos congressistas que nós não podemos imaginar uma reforma que não tem eficiência", afirmou, acrescentando que as contas têm que fechar.
Vieira comentou a retomada do emprego - a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje, que apontam que o Brasil abriu 59.856 vagas formais em abril, e disse que quanto antes as reformas forem aprovadas "mais rapidamente" o País retomará os empregos.
Questionado se havia feito algum pedido específico ao presidente, Vieira disse que Temer deve ter demandas "a cada meia hora" e que veio apenas conversar. Em relação a demandas de outras entidades industriais, que hoje cedo pediram a Temer uma edição de Refis para a indústria, Vieira afirmou que as federações estão "preocupadas" e que é passivo principalmente das pequenas e microindustrias. "As pequenas e micro precisam ter olhar especial", disse.