Aloysio: Brasil anda com cautela em meio à guerra comercial entre EUA e China
Renata Batista
Rio
29/06/2018 11h49
Segundo ele, a configuração do País abre espaço para negociação com diferentes interlocutores. "Isso nos permite andar com cautela em meio a essas placas tectônicas", disse, citando a retomada do diálogo com países da África.
O ministro ressaltou a possibilidade de fechar um acordo que não seja tão ambicioso com a UE, mas que pelo menos seja semelhante ao que foi firmado pelos europeus com México e Canadá. "O acordo está indo, mas é difícil fechar porque a União Europeia é um bicho esquisito. A gente negocia com o bloco, mas tem que atender aos interesses individuais dos vários países", completou.
Ele destacou as conversas que estão sendo feitas como países como Coreia do Sul, Cingapura e Vietnã, que têm forte dependência da China, e querem reverter esse quadro. "Abrimos uma nova frente de negociação com a Ásia. Eles são muito dependentes, mas também não querem depender mais. Nós também estamos. Temos uma pauta de três ou quatro produtos (para a China) e aí, quando surge um problema com o frango, Santa Catarina para", disse.