Hartung diz que confia na justiça após Vale pedir conciliação sobre ferrovia
Renata Batista
Rio de Janeiro
25/07/2018 21h58
Para o governador, houve uma tentativa de fazer as coisas ao arrepio da lei e sem nenhum debate com o Espírito Santo. A ação judicial do estado e a posterior manifestação do Ministério Público Federal (MPF), que aderiu ao processo, recolocou as coisas no trilho, segundo ele.
"A União falou em R$ 4 bi pelas duas ferrovias (EFVM e a Carajás, no Pará), com dinheiro colocado na FICO (Ferrovia de Interligação do centro-Oeste). Agora, a mesma união diz que não tem nada decidido: nem valor, nem alocação. Acho que ter procurado a Justiça nos permitiu explicitar que esse processo que estava sendo mal conduzido. Estou confiante no papel da justiça. Acho que a justiça vai suspender esse processo", diz.
O governador diz que mantém um diálogo importante com a Vale, mas deixa claro que, no caso específico da concessão, houve dificuldade para isso, embora a proposta inicial da companhia fosse de investir na própria concessão.
"A Vale teve uma postura até agora de dizer que não era com ela, que era com a União. Agora, recolocou as coisas no seu lugar. É claro que (a Vale) é parte. Não estamos no debate de alocação do recurso, estamos no debate de renovação antecipada da concessão", afirma Hartung.