Energisa indica que não disputará Amazonas, mas avaliará Ceal
Fernanda Guimarães e Luciana Collet
30/08/2018 18h20
Botelho disse que a modelagem do leilão permite que essas distribuidoras sejam recuperadas, mesmo se atualmente gerem grandes prejuízos para a Eletrobras. "Esse processo foi muito bem conduzido e desenhado e traz benefícios para o consumidor. Estamos muito satisfeitos e sabemos que temos condições de desempenhar um bom papel de transformação dessas empresas", afirmou o executivo, em coletiva de imprensa, após o leilão.
A elétrica já mostrou uma boa trajetória de recuperação de distribuidoras deficitárias, os ativos do antigo Grupo Rede, adquiridos pelo valor simbólico de R$ 1, em 2014. São distribuidoras que operam nos Estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, além de pequenas concessionárias do interior de São Paulo e do Paraná. "Faremos o combo noroeste", disse o executivo, referindo-se ao fato de que a companhia pretende obter sinergias entre as distribuidoras recém-adquiridas que atuam no Acre e Rondônia e seus atuais ativos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.