Mesmo com acordo, tarifas sobre aço e alumínio seguem em vigor, diz Ross
Gabriel Bueno da Costa
São Paulo
01/10/2018 10h11
Ross afirmou que o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês) garante que uma porcentagem maior do comércio trilateral seja feito com produtos da própria região. Segundo ele, no Nafta havia a determinação "nominal" de que 62,5% de um automóvel feito na região tivesse produtos fabricados nos próprios países, mas na prática a lista de partes de automóveis presente no Nafta era obsoleta, o que abria espaço para mais conteúdo de fora da região. Agora, essa lista será frequentemente revisada e haverá a intenção de que essa porcentagem de conteúdo local suba para 75%. Além disso, 40% a 45% do conteúdo total de um automóvel da região terá de ser produzido por um funcionário com salário superior a US$ 16 por hora. "Isso é para garantir que os EUA consigam sua parcela justa", comentou. "O Nafta permitia que muito volume [do comércio] viesse de fora."
Segundo Ross, o acordo trilateral gerará dezenas de bilhões de dólares para os EUA.