CPFL prevê 80 mil eletropostos em 2030 para acompanhar expansão de veículos
Luciana Collet
São Paulo
06/11/2018 13h39
De acordo com a CPFL, as conclusões do chamado Projeto Emotive mostraram que a mobilidade elétrica tem grande potencial para formar uma nova cadeia de valor no País.
Com a expansão da mobilidade elétrica, novos negócios poderão ser desenvolvidos para atender à demanda dos consumidores, tais como a operação de eletropostos, compartilhamento de veículos (car sharing), táxis elétricos, second life para baterias (reutilização), utilização veículo como fonte de geração distribuída, seguros para veículos elétricos, entre outros produtos e serviços.
A companhia de energia considera que um dos maiores desafios para a expansão da mobilidade elétrica é o desenvolvimento de um mercado de recarga pública, combinando eletropostos semi-rápidos e rápidos.
Para endereçar o tema e estimular o mercado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma regulamentação, em junho deste ano, voltada à infraestrutura de recarga para veículos elétricos, reduzindo incertezas regulatórias sobre o tema e incentivando investimentos futuros no mercado.
"A regulamentação estabelecida pela Aneel, para a expansão da infraestrutura de recarga, a qual possibilita que qualquer agente invista na instalação e operação de eletropostos, é a mais adequada para incentivar a expansão da mobilidade elétrica no País", avaliou o diretor de Inovação e Estratégia da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.