Guedes confirma que Ministério da Economia terá seis secretarias especiais
Adriana Fernandes e Marcelo Beraba
Brasília
29/11/2018 17h44
A pasta terá uma Secretaria de Fazenda, para a qual Guedes disse que Waldery Rodrigues Junior é um "bom nome", embora não o tenha confirmado no cargo. Rodrigues Junior é hoje coordenador-geral na atual Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.
Também haverá uma Secretaria de Planejamento. Guedes elogiou o atual ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e disse que seria um bom nome, mas não confirmou se ele permanecerá no novo governo. Outros nomes também estão sendo avaliados.
Para a Secretaria de Previdência e Receita Federal, o futuro ministro confirmou a nomeação do economista Marcos Cintra. Essa secretaria vai abarcar a atual estrutura da Receita Federal, mas Guedes não deu certeza sobre a permanência do atual secretário do Fisco, Jorge Rachid.
A Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais será comandada pelo economista Marcos Troyjo. Um dos focos desse órgão será tratar da abertura da economia. A Secretaria de Desestatização e Desmobilização, por sua vez, será ocupada pelo empresário Salim Mattar - cuja indicação já havia sido anunciada pelo futuro ministro.
A sexta secretaria será a de Competitividade e Produtividade. Guedes afirmou que o economista Carlos da Costa é o cotado para o posto.
O futuro ministro disse também que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) ficará ligada ao Ministério da Economia.
Guedes informou ainda que vai convidar outros "Chicago Oldies" para compor seu ministério - em referência ao apelido de "Chicago Boys" dado aos egressos da universidade que é o berço do pensamento econômico liberal. Segundo o futuro ministro, a ideia é que haja dois "enviados especiais" para ajudar a desenvolver a política econômica que ele está desenhando, um mais ligado a temas da Europa, e outro, da China.
O futuro ministro confirmou também que o economista e ex-diretor do Banco Central Carlos Hamilton foi convidado pelo futuro presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para compor a diretoria do banco.