Para sindicatos, união contraria a Lei das S.A.s
Letícia Fucuchima
São Paulo
18/12/2018 08h11
"Se ficarmos apenas nos termos jurídicos, a operação não poderia acontecer porque uma empresa de capital aberto (Embraer) não pode se juntar a uma de capital fechado (a Boeing). Mais do que isso: uma joint venture presume que as duas empresas envolvidas tenham uma parceria comercial e industrial. Não é isso que vai acontecer. A Boeing terá 80% do capital social e 100% do controle operacional e de gestão da nova empresa", dizem as entidades.
A joint venture em aviação comercial será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil, que responderão a Dennis Muilenburg, presidente da Boeing. A Embraer terá poder de decisão em temas pontuais, como a transferência das operações do Brasil a outros países. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.