Economia segue gradual, mas gradualismo esconde diferenças regionais, diz BC
André Ítalo Rocha, enviado especial
Fortaleza
24/04/2019 13h52
Segundo ele, as regiões Norte e Sul são as que mais têm contribuído para a retomada. No Nordeste, o destaque é a exploração de minério.
No Sul, a indústria tem puxado a atividade econômica, em especial a produção de veículos. O Sudeste tem seguido a média nacional, enquanto o Centro-Oeste apresenta volatilidade e o Nordeste é o mais lento.
"O Nordeste sofreu muito com o mercado de trabalho durante a crise, as taxas de desemprego subiram muito rapidamente, levando a um menor poder de compra e afetando o setor de serviços", avaliou Maciel. "O que tem ajudado o Nordeste é o setor agrícola", afirmou.
Maciel também comentou o aumento da informalidade do emprego como impulsionador da melhora do
mercado de trabalho no Brasil desde 2017. "É um fenômeno disseminado por todo o País, mas com intensidades diferentes em cada região. Trata-se de um movimento típico de pós-crise: há uma perda grande de emprego, a demanda cai e, com a retomada, o emprego é maior na informalidade", explica.