Sachsida: meta de inflação mais baixa está associada a menor incerteza
Fabrício de Castro e Gustavo Porto
Brasília
27/06/2019 19h29
"Em 2018, decidiu-se reduzir a meta para 3,75% para 2021. Então, o CMN nesta quinta teria que tomar duas decisões: a meta de 2022 e o intervalo para bandas", disse o secretário. Segundo ele, ainda existe certo espaço em relação à meta de inflação do Brasil e a de países desenvolvidos, mais baixa. "Alguns críticos dizem que quando você abaixa meta de inflação, o governo é obrigado a subir os juros. Só que a meta de inflação baixa ancora as expectativas de inflação futuras", disse.
De acordo com o secretário, uma meta de inflação mais baixa está associada a menor incerteza em relação a comportamento futuro da inflação.
Previdência
O subsecretário de Política Fiscal do Ministério da Economia, Marco Cavalcanti, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência foi considerada na meta de inflação estabelecida para 2022, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual. "Nossa expectativa é de que a reforma da Previdência será aprovada", afirmou.
Também presente na entrevista coletiva, Saschida foi questionado sobre outras reformas de interesse do governo, como a tributária. Segundo ele, a reforma tributária e o pacto federativo são uma "agenda importante para o governo".