Testes de estresse fomentam sistema bancário dinâmico e estabilidade, diz Powell
Gabriel Bueno da Costa
São Paulo
09/07/2019 09h58
O presidente do Fed comentou ainda o fato de que, caso os testes de estresse não evoluam, eles correm o risco de se transformar num exercício de cumprimento de tarefa, o que poderia levar à complacência de supervisores e de bancos. "Quando o próximo episódio de instabilidade financeira ocorrer, ele pode ocorrer de modo inesperado e confuso", alertou Powell. "Os bancos precisarão estar prontos não apenas para os riscos esperados, mas para os inesperados. Portanto, os testes precisarão variar de um ano para outro e explorar mesmo cenário muito improváveis", ressaltou.
Powell disse que, desde 2009, os grandes bancos acrescentaram mais de US$ 800 bilhões em seu capital ordinário comum, o que dá a eles um colchão bem maior para lidar com prejuízos. Os bancos têm avaliado bem melhor seus riscos, na prática monitorando compromissos entre as organizações, antecipando necessidades de capital e se planejando para diferentes cenários, afirmou o presidente do Fed.