Para Sabesp, metas definidas pelo relator no marco são difíceis de atender
Letícia Fucuchima, Aline Bronzati, Bárbara Nascimento e Circe Bonatelli
São Paulo
15/10/2019 16h06
Essa limitação às subdelegações tem sido criticada por uma ala do setor de saneamento, que entende que isso restringe os arranjos possíveis de parcerias entre público e privado.
Além disso, Braga disse acreditar que as empresas encontrarão dificuldades para cumprir o prazo para atendimento das metas de universalização dos serviços.
Conforme o texto do relator do marco, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), os contratos deverão incluir metas que garantam, até 31 de dezembro de 2033, a cobertura de 99% do abastecimento de água potável e de 90% da coleta e tratamento de esgoto. Em caso de descumprimento, o contrato pode ser encerrado.
Em comentário sobre o ambiente macroeconômico, o presidente da Sabesp avaliou as reformas previdenciária e tributária como essenciais para que a conjuntura mais favorável fique "clara" aos investidores, sobretudo estrangeiros. "Tenho otimismo, desde que o Legislativo aja rapidamente para que essas reformas não demorem a serem aprovadas", afirmou.
O executivo destacou ainda como "importantíssimo" o pacto federativo. "Numa federação, tem que haver de fato autonomia política e também financeira dos entes", defendeu.
Braga participou na manhã desta terça-feira, 15, do Prêmio Empresas Mais, do Grupo Estado.