IBGE vê alta concentrada no IPCA e diz que não há pressão de demanda
Daniela Amorim
Rio
06/12/2019 13h24
A alta no IPCA do último mês foi concentrada e cada um dos três grupos com maior pressão de preços teve um fator principal de alta, apontou o pesquisador.
As carnes ficaram 8,09% mais caras, os jogos de azar subiram 24,35% e a tarifa de energia elétrica aumentou 2,15%. Como resultado, os grupos Alimentação e bebidas, Habitação e Despesas Pessoais responderam por 82% do IPCA de novembro.
"Em alimentos foi a carne, por restrição de oferta. Em despesas pessoais e habitação foram reajustes administrados", disse Kislanov. "Não teve tanto efeito de demanda especificamente, a demanda está relativamente estável. Apesar de os últimos resultados do PIB (Produto Interno Bruto) terem mostrado que o aumento no consumo das famílias vem sendo consistente", completou o gerente do IBGE.