Comércio e serviços devem ter perda acima de R$ 100 bi, diz CNDL
Thaís Barcellos
São Paulo
20/03/2020 13h25
A confederação representa mais de 500 mil empresas em todo o País.
A CNDL afirma, em nota assinada pelo presidente José César da Costa, que vem buscando junto ao Ministério da Economia medidas que possam amenizar os impactos da pandemia sobre o setor. Dentre os pontos discutidos estão a suspensão, por três meses, da cobrança do ISS e do ICMS sobre a comercialização de produtos e serviços para micro e pequenas empresas, a suspensão do contrato de trabalho com acesso ao seguro desemprego, a suspensão do recolhimento do FGTS por três meses - já anunciado pelo governo -, e a suspensão de empréstimos por 60 dias e da execução dos protestos em cartório pelo prazo de 60 dias.
A confederação afirma que o pacote anunciado pelo governo federal no dia 18 traz importantes avanços para a manutenção da viabilidade das empresas, mas que está trabalhando em ajustes necessário para que não ocorra o fechamento de milhares de postos de trabalho. "Neste momento, é fundamental o alinhamento dos governos municipais, estaduais e federal em busca de caminhos que diminuam o impacto e as consequências dessa crise econômica, mas sobretudo humanitária."
A CNDL destaca que defende o fechamento geral do comércio em todo o País durante o período de avanço do vírus, com exceção de serviços essenciais, como farmácia e supermercados, e que tem seguido recomendações de trabalho em home office.