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Corrupção se combate com punição e não com CPMF, diz Appy

Cícero Cotrim e Francisco Carlos de Assis

São Paulo

13/08/2020 15h02

O economista e diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) Bernard Appy criticou nesta quinta-feira, 13, a proposta do governo federal de criar um novo imposto sobre transações digitais, visto como uma "nova CPMF." Durante live da Câmara de Comércio França Brasil, Appy condenou a perspectiva de que o tributo poderia servir para combater a corrupção no País.

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"Corrupto não guarda dinheiro no banco, guarda em dinheiro, em ouro", afirmou Appy.

Para o economista, a única maneira de combater a prática é fortalecendo as punições. "Vendeu sem nota, é fraude, tem que ir para a cadeia."

O economista disse, ainda, que o tributo proposto pelo governo tem, na verdade, alíquota de 0,4%, porque seria cobrado nas duas pontas da transação. "É algo que não faz sentido, cria um custo tributário maior do que o custo financeiro, porque, se a empresa precisa de capital de giro por um dia, vai pagar 0,4% de CPMF", criticou.

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