United alerta para risco de corte de 16 mil empregos caso não tenha ajuda
André Marinho
São Paulo
18/09/2020 15h15
O texto destaca que estimativas apontam que a demanda de passageiros deve ficar 70% abaixo dos níveis de 2019 durante todo o ano de 2020, com a receita 85% menor. "Como líderes empresariais e sindicais da United, trabalhamos juntos para chegar a acordos importantes para reduzir o impacto sobre os funcionários tanto quanto possível, mas sem apoio governamental adicional novas licenças involuntárias serão inevitáveis", alerta.
Os representantes da companhia acrescentam que, quando o primeiro pacote de ajuda foi aprovado, em março, havia expectativa de que a pandemia fosse uma crise temporária. No entanto, segundo eles, a evolução do novo vírus mostrou que a indústria da aviação só retomará o vigor do ano passado quando uma vacina contra a covid-19 for distribuída. "A assistência agora poderia ajudar a diminuir o impacto de longo prazo impacto na economia e, em última instância, acelerar a recuperação", pontuam.
A missiva lembra da importância do setor para a atividade econômica e faz um apelo: "Quanto mais cedo o Congresso e a administração puderem se reunir novamente e chegar a um acordo, melhores serão as chances para United e toda a indústria de manter os funcionários e retornar os benefícios econômicos que oferecemos para a economia em geral".
A carta é enviada em um contexto no qual democratas e republicanos encontram dificuldades para chegar a um acordo quanto à dimensão de um novo pacote fiscal. As negociações seguem travadas há mais de um mês, enquanto o governo critica os esforços da oposição para implementar uma legislação robusta.