Confiança do empresário industrial recua pela segunda vez consecutiva, diz CNI
Sandra Manfrini
Brasília
10/02/2021 10h56
Apesar do recuo, destaca a entidade, o índice continua apontando que os empresários seguem confiantes. O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo a linha divisória de 50 pontos divisora da confiança e da falta de confiança.
Segundo a CNI, o Icei acumula queda de 3,6 pontos nos dois primeiros meses do ano, mas, além de estar acima dos 50 pontos, ainda está maior que sua média histórica, de 53,8 pontos.
De acordo com a pesquisa, a principal razão para a queda da confiança em fevereiro é a avaliação das condições correntes de negócio, que se tornou "menos positiva".
O índice de condições atuais registrou queda de 3,5 pontos e ficou em 53,2 pontos.
"A percepção do estado atual da economia brasileira e das empresas é de melhora na comparação com os últimos seis meses, mas essa visão já foi mais forte e disseminada entre os empresários. É um indicador para ser acompanhando, pois o otimismo é importante para estimular a produção, o investimento e a geração de empregos. Esses fatores são fundamentais para a continuidade da recuperação econômica", explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
O índice de expectativas manteve-se praticamente estável, com ligeira queda de 0,4 ponto, ficando em 62,6 pontos, mas indicando ainda elevado otimismo para os próximos seis meses da economia brasileira e das empresas.
O Icei foi apurado entre os dias 1º e 5 de fevereiro, com 1.336 empresas, sendo 549 de pequeno porte, 497 de médio porte e 290 de grande porte.