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Balança: superávit comercial soma US$ 1,738 bilhão na 2ª semana de maio

Brasília

13/05/2024 15h39

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,738 bilhão na segunda semana de maio, resultado de exportações de US$ 7,224 bilhões menos importações de US$ 5,486 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 13, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Na primeira semana do mês, com apenas dois dias úteis, a balança comercial teve superávit de US$ 1,467 bilhão, com exportações de US$ 4,023 bilhões e importações de US$ 2,556 bilhões.

Com esse desempenho, no mês de maio, a balança comercial acumula superávit de US$ 3,205 bilhões até o dia 12. As exportações somam US$ 11,247 bilhões e as importações, US$ 8,042 bilhões. No ano, o saldo comercial é positivo em US$ 30,940 bilhões. As vendas externas somam no ano, até 12 de maio, US$ 120,096 bilhões, e as importações, US$ 89,156 bilhões.

Segundo dados divulgados pela Secex, até a segunda semana de maio, as exportações cresceram 8,2% na comparação com maio de 2023. Já as importações tiveram alta de 16,5% pela média diária.

Por setores, até a segunda semana do mês, houve crescimento de 2,7% em Agropecuária; queda de 1,9% em Indústria Extrativa; e crescimento de 15,8% em Indústria de Transformação. Esse aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (83,8%), Café não torrado (94,4%) e Algodão em bruto (464,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (123,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (37,2%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (214,3%) na Indústria Extrativa; Açúcares e melaços (34,8%), Celulose (104,3%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (21,6%) na Indústria de Transformação.

Com relação às importações, o desempenho por setor, no acumulado de maio em relação ao mesmo mês de 2023, foi: crescimento de 64,2% em Agropecuária; alta de 70,6% em Indústria Extrativa; e aumento de 11,7% em Indústria de Transformação. O destaque nas importações foi para as compras de: Trigo e centeio, não moídos (116,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (71,9%) e Soja (95.224,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (125,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (130,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (310,9%) na Indústria Extrativa; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (45,4%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (119,0%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (42,2%) na Indústria de Transformação.

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