XP tem lucro líquido de R$ 1 bi, recorde para o 1º trimestre e alta de 29% ante 1º tri de 2023
São Paulo
21/05/2024 19h23
A XP registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, resultado recorde para o período, representando alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Frente ao quarto trimestre, houve queda de 1%. O lucro antes dos impostos (EBT) também foi recorde para um primeiro trimestre e chegou a R$ 1,088 bilhão, alta de 33% em relação ao mesmo trimestre de 2023 e 9% acima do quarto trimestre.
A margem EBT foi de 26,9%, uma expansão de 226 bps contra o trimestre anterior e um crescimento de 81 bps contra o mesmo período do ano anterior.
O Retorno sobre o Patrimônio Tangível, o qual exclui ativos intangíveis e ágio e que passou a constar no balanço, foi de 25,4%, uma queda de 17 bps contra o trimestre anterior e um crescimento de 491 bps contra o mesmo período do ano passado.
"Acreditamos que é um melhor indicador, o qual reflete as operações da companhia, permitindo uma comparação mais significativa com outros concorrentes", diz a XP no release de resultados.
O Retorno sobre o Patrimônio Médio (ROAE, da sigla em inglês) foi de 20,7% no primeiro trimestre, uma queda de 42 bps contra o trimestre anterior e um crescimento de 198 bps contra o primeiro trimestre de 2023.
Receitas
A Receita Bruta total foi de R$ 4,3 bilhões no primeiro trimestre, uma queda de 1% contra o trimestre anterior e crescimento de 28% contra o mesmo período do ano anterior, impulsionado principalmente pelo crescimento da receita de Varejo e Grandes Empresas & Mercado de Capitais ano contra ano.
A Receita de Varejo foi de R$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre, estável versus o trimestre anterior e com um crescimento de 22% contra o mesmo período do ano anterior. Segundo a XP, a estabilidade sequencial da receita de varejo é resultado da manutenção de uma forte receita de renda fixa, parcialmente compensada por uma queda na receita de renda variável.
A receita em renda fixa cresceu 112% em base anual e 2% em base trimestral, para R$ 704 milhões. A receita em renda variável avançou 6% em doze meses e caiu 4% em relação ao quarto trimestre, para R$ 1,128 bilhão.
A receita Institucional foi de R$ 354 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 14% contra o trimestre anterior e crescimento de 7% contra o mesmo período do ano anterior, "sequencialmente impactada principalmente pela menor atividade de clientes Institucionais no Brasil".
A receita de Grandes Empresas e Mercado de Capitais totalizou R$ 509 milhões nos três primeiros meses do ano, estável versus o trimestre anterior e com um crescimento de 91% contra o mesmo período do ano anterior.
A XP afirma que o resultado reforça a estratégia de diversificação de receitas através do negócio de atacado, e bem posicionada para continuar se beneficiando da atividade de DCM - mercado de capitais de dívida - no Brasil.
A carteira de crédito da XP atingiu R$ 22 bilhões em março de 2024, um aumento de 29% contra o mesmo período do ano anterior e de 7% contra o trimestre anterior. Atualmente, 92% dessa carteira de crédito da XP tem garantias em investimentos.