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Vendas no varejo brasileiro sobem 1,4% em julho, aponta IBGE

Do UOL, em São Paulo

13/09/2012 09h19

As vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 1,4% em julho na comparação com junho e registraram elevação de 7,1% em relação a igual mês de 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (13). O crescimento na receita nominal foi de 1,7%, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal.

Para o volume de vendas é o segundo resultado positivo após a queda registrada em maio, e para a receita nominal, representa o quinto mês consecutivo de taxas positivas.

O IBGE ainda revisou o dado de junho sobre maio para alta de 1,6%, contra 1,5% reportado anteriormente. Na comparação entre junho deste ano com o mesmo mês do ano passado, o dado foi revisado para avanço de 9,4%, contra 9,5% divulgado antes.

Atividades

Nos resultados de julho sobre o mês anterior, com ajuste sazonal, oito das dez atividades pesquisadas pelo IBGE registraram variações positivas em termos de volume de vendas, destacando-se a atividade de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com alta de 9,7%.

Na relação de julho deste ano contra julho de 2011, todas as atividades pesquisadas apresentaram aumento no volume de vendas. A maior alta foi registrada no segmento de Veículos e motos, partes e peças (16,4%), seguida por Móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 12,5%.

O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 5% no volume de vendas em julho sobre igual mês do ano anterior, foi o responsável pela maior participação no resultado do varejo (33%). Mas, segundo o IBGE, mesmo com a principal influência, a atividade apresenta desempenho abaixo da média, em função do comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral no período de 12 meses: 8,2% no grupo Alimentação no domicílio, contra 5,2% da inflação global, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

(Com informações da Reuters)