Salário médio sobe para R$ 1.345, alta de 8%
Do UOL, em São Paulo
21/09/2012 10h00
Entre 2009 e 2011, o salário médio do brasileiro subiu 8,3%, crescendo de R$ 1.242, em setembro de 2009, para R$ 1.345, em setembro de 2011.
Os valores dos salários médios em 2009 e 2011 constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esses salários representam o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento.
Segundo o IBGE, todas as regiões apresentaram aumento do rendimento médio mensal real de trabalho entre 2009 e 2011, mas nenhuma teve pelo menos a mesma variação da inflação (12,36%).
A maior alta no salário ocorreu na região Nordeste, com 10,7%, seguida pelo Centro-Oeste, com 10,6%. A variação mais baixa foi no Sul (4%). No Sudeste, o salário subiu 7,9%; no Norte, foi 7,7%.
O salário médio mais alto é pago no Centro-Oeste (R$ 1.624), enquanto o mais baixo é o do Nordeste (R$ 910).
Leia mais sobre os dados da população revelados na Pnad
- Sudeste e Nordeste somam 69% da população do Brasil, aponta IBGE
- Quase 40% dos brasileiros são migrantes; Centro-Oeste tem mais da metade
- Número de idosos dobrou nos últimos 20 anos no Brasil, aponta IBGE
- Mulheres são maioria no país, diz IBGE; desigualdade é maior no Sudeste
- Número de pardos inverte tendência e cai; percentual de negros sobe
- Número de solteiros cresce e ultrapassa o de casados no país
- Cresce número de famílias lideradas por mulheres, mas homens dominam
- Família brasileira encolhe e cada vez mais gente mora sozinha, aponta IBGE
Confira mais informações sobre família e domicílios brasileiros
- Família brasileira encolhe e cada vez mais gente mora sozinha, aponta IBGE
- No Nordeste, número de donas de casa chefes de família cresce
- Brasileiro conquista casa própria e 70% das residências estão quitadas
- Cresce quase 40% o número de domicílios com computador e internet
- Internet chega a 46,5% dos brasileiros; Sudeste concentra metade
Veja mais dados da Pnad sobre educação e trabalho
- Cresce número de brasileiros com menos de um ano de estudo
- Taxa de analfabetismo cai, mas atinge 9,1% da população com mais de 18 anos
- Brasileiro estuda em média 7,7 anos, insuficiente para ensino fundamental
- Brasil tem mais de 700 mil crianças trabalhando de forma ilegal, aponta IBGE
- Taxa de desocupados de 6,7% é a menor desde 2004, diz IBGE
- Salário de pobre sobe mais que o de rico, mas diferença ainda é de 87 vezes
- Indústria lidera queda de vagas e perde 8% em 2 anos
- Negros e mulheres têm mais dificuldade para conseguir emprego