Prejuízo de petroleira de Eike cresce mais de 13 vezes no 3º trimestre, para R$ 343,6 mi
A OGX (OGXP3), empresa de petróleo do empresário Eike Batista, anunciou nesta quinta-feira (8) um prejuízo líquido de R$ 343,6 milhões no terceiro trimestre de 2012. Isso representa mais de 13 vezes o prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 25,98 milhões.
Em fase inicial de produção de petróleo, a companhia gerou receitas de R$ 150,7 milhões no período.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 51,6 milhões no último período, considerando o resultado da OGX Campos, segundo comunicado ao mercado.
No segundo trimestre, a empresa tinha registrado um prejuízo líquido de R$ 398,6 milhões e um Ebitda negativo em R$ 110 milhões.
A produção total no terceiro trimestre somou 856,8 mil barris de óleo equivalente no Campo de Tubarão Azul.
"A produção na Bacia de Campos está avançando dentro do cronograma previsto e o terceiro poço produtor do Campo de Tubarão Azul será conectado nas próximas semanas", disse o presidente Luiz Carneiro.
"No âmbito exploratório, iniciamos a perfuração de novos prospectos na Bacia de Campos e continuamos com fortes expectativas em nossas atividades", acrescentou.
A companhia informou que investirá US$ 1,2 bilhões em 2013. Nos nove primeiros meses de 2012, o investimento foi de R$ 3,186 bilhões.
Comparado com o trimestre anterior, a companhia obteve "um ligeiro" aumento nas despesas "devido a gastos com sua operação terrestre (montagem final da UTG e duas sondas adicionais) e com o desenvolvimento dos campos de Tubarão Martelo e Tubarão Azul", disse o comunicado.
A OGX desembolsou US$ 588 milhões no terceiro trimestre.
Queda da produção em Waimea
Na última terça-feira (6), a empresa anunciou uma queda na produção no complexo de Waimea, na bacia de Campos: passou de 10,4 mil barris de óleo equivalente por dia em setembro para 10,3 mil boe/dia em outubro.
Segundo o comunicado, a média de produção por poço em outubro foi de 5,2 mil boe/dia, a mesma do mês anterior, dentro do nível de produção estabelecido, "ainda sem injeção de água".
Os dois poços da OGX produziram juntos e sem interrupção no mês pela primeira vez em setembro e em outubro.
O poço OGX-26, que havia paralisado suas operações em junho para a troca de um equipamento, voltou a operar em agosto. Houve queda na produção total do complexo para 7.000 barris por dia em julho, ou 23,9 por cento ante unho.
Em agosto, a companhia recuperou a produção para 10,6 mil barris de óleo por dia.
(Com informações da Reuters)
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