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Governo terá mais R$ 2,2 bi para gastar neste ano; foco será Bolsa Família

Do UOL, em São Paulo

22/11/2013 17h47Atualizada em 22/11/2013 18h41

O governo federal refez suas contas, aumentou a previsão de arrecadação para este ano e liberou mais R$ 2,225 bilhões em gastos em 2013. A informação consta do Relatório de Receitas e Despesas do quinto bimestre, divulgado pelo Ministério do Planejamento nesta sexta-feira (22).

O Poder Executivo ficará com a maior parte desse montante --R$ 2,201 bilhões-- e deve destinará todo esse seu quinhão para o Programa Bolsa Família.

Na divisão dos recursos extras, o Legislativo ficará com R$ 3,8 milhões, o Judiciário, com R$ 15,5 milhões, e, o Ministério Público da União, com R$ 4,6 milhões.

Esses recursos estavam bloqueados. Agora, o bloqueio do orçamento cai para R$ 35,775 bilhões neste ano.

“Após a reavaliação da projeção das receitas e despesas, verificou-se a possibilidade de ampliação dos limites de empenho e de movimentação financeira estabelecidos nas avaliações do terceiro e do quarto bimestres de 2013”, diz o relatório sobre receitas e despesas do ministério.

Previsão da receita ampliada em R$ 16,3 bi com refinanciamento de dívidas

O governo federal ampliou a previsão da receita líquida deste ano em R$ 16,3 bilhões por conta do programa de refinanciamento de dívidas tributárias, em renovado esforço de melhora do caixa num contexto de contas públicas frágeis e com risco de descumprimento da meta de superávit primário.

O governo também aumentou em R$ 14 bilhões a previsão dos gastos obrigatórios, de acordo com o relatório.

PIB mantido em 2,5% e inflação, em 5,7%

A previsão de crescimento da economia foi mantida em 2,5% e a projeção de inflação continuou em 5,7%, segundo o documento.

Já os preços no atacado, medidos pelo IGP-DI, devem ter variação de 5,79% contra 4,79%, informada no relatório anterior.

Câmbio, Selic e petróleo

O prognóstico para o câmbio avançou de R$ 2,09 para R$ 2,14.

O crescimento da massa salarial nominal subiu para 11,43% ante 11,27%, do documento referente ao 4º bimestre.

E a Selic (taxa básica de juros) média utilizada foi mantida a 8,20%.

A projeção para o preço do petróleo subiu de US$ 104,5 para US$ 107,15 o barril, na comparação entre os dois relatórios.

(Com Reuters e Valor)